A advogada Tatiane Spitzner, 29, morta no último dia 22 de julho, em Guarapuava, no Paraná. Foto: Reprodução Facebook

Os primeiros depoimentos sobre a morte da advogada Tatiane Spitzner começaram na tarde dessa terça-feira (11), no Fórum de Guarapuava, região central do Paraná, e só terminaram por volta das 23h30. No total, 14 pessoas deveriam ser ouvidas, sendo oito testemunhas de acusação e seis comuns (quando servem para as duas partes). Um policial civil, no entanto, foi dispensado.

Durante os depoimentos à juíza Paola Gonçalves Mancini, o marido de Tatiane, Luis Felipe Manvailer, réu no processo, esteve presente. Apenas uma das testemunhas não quis falar na presença dele, que teve de aguardar em uma sala ao lado.

Segundo a acusação, Luis Felipe matou Tatiane por esganadura, a jogou pela sacada e, em seguida, recolheu o corpo para o apartamento. Ele nega. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Tatiane foi morta por asfixia mecânica.

Luis Felipe é acusado nos crimes de homicídio com quatro qualificadoras (asfixia mecânica, dificultar defesa da vítima, motivo torpe e feminicídio), cárcere privado e fraude processual.

Entre as testemunhas ouvidas ontem estão Caroline Ferreira, amiga de Tatiane, o delegado de Guarapuava, Bruno Macioner e dois policiais civis, que são investigadores de polícia. As oitivas continuam na quinta-feira (13), a partir das 9h. Além de Luis Felipe, outras 15 testemunhas serão ouvidas.

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