Foto: Sérgio Sobral /Secom CMBV

A Câmara Municipal de Boa Vista se reuniu em duas sessões ordinárias, nesta quarta-feira (26), para deliberar sobre a revisão do Plano Plurianual para o Quadriênio (PPA) 2018/2021 e suas emendas, e a Lei Orçamentária Anual para o exercício 2019 (LOA), que estima as receitas e fixa as despesas do município e suas emendas. O orçamento aprovado para a Prefeitura de Boa Vista é no valor de R$ 1.058.660.633,00.

O vereador Renato Queiroz (MDB) se posicionou favorável aos textos originais, rejeitando as emendas apresentadas por entender que as peças estavam de acordo com a realidade econômica atual e principalmente, para não comprometer as diversas frentes de ação e reconhecimento profissional, executados pela administração municipal.

Representantes de algumas categorias se fizeram presentes à sessão para acompanhar o desenrolar das emendas que os beneficiassem, mas diante da rejeição da ampla maioria, começaram a esvaziar as galerias da Câmara.

Renato defendeu ser legítima a defesa de emendas que visassem beneficiar classes, mas que infelizmente o instante de retração econômica se sobrepunha aos pleitos apresentados, não cabendo assim à aprovação das emendas.

“Claro que todos nós queremos e reconhecemos a importância em conceder benefícios e aditivos para nossos servidores, mas temos que ter sobriedade e o pé no chão para entender que esse não é o momento. Poderíamos até votar de forma favorável e ajudar na aprovação, mas quem garante que os salários iriam permanecer em dia e o equilíbrio financeiro do município não seria comprometido? Temos que ter consciência e responsabilidade na execução de nossos atos, para que num futuro breve, a falsa impressão de conquista, não se sobreponha à dignidade de se ter o salário em dia”, ponderou.

Para finalizar e reforçar o posicionamento, o vereador destacou que o cenário que apresenta para 2019 não é muito otimista, uma vez que a prefeitura vem promovendo cortes de pessoal e não fez anúncio de novos investimentos e obras, apenas mantendo aquilo que já estava orçado e em cronograma.

“Podemos afirmar que há sim, um quadro de incertezas para 2019 tanto que está havendo corte de pessoas e quando há incertezas devemos redobrar o cuidado para não nos emaranharmos na própria teia. Tudo aquilo que foi parado aqui, na apresentação das emendas, pode ser revisto num cenário mais favorável. Vamos ter paciência e esperar o momento oportuno e certamente serei um dos primeiros a defender e ajudar na aprovação dos benefícios hora rejeitados”, finalizou.

O texto foi aprovado pela ampla maioria e ao final foi decretado o recesso parlamentar até 4 de fevereiro.

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