Foto: Alex Paiva

A comissão criada na Assembleia Legislativa para cobrar o pagamento dos trabalhadores terceirizados solicitou do Governo do Estado informações detalhadas sobre os contratos com as empresas. Os deputados querem saber exatamente qual é o valor devido, para buscar uma solução para estes funcionários, que estão há até oito meses sem receber suas remunerações. O requerimento foi lido e aprovado na sessão ordinária desta quarta-feira (20).

O deputado Nilton do Sindpol (Patri), que preside a Comissão Especial Externa, afirma que o Governo diz que está efetuando os repasses, e as empresas dizem que não estão recebendo. “No final os empregados são os grandes prejudicados. Queremos saber quem está falando a verdade e intermediar uma solução para esse problema, porque existem pais e mães de famílias que têm contas para pagar.”

Nilton lembrou que a situação dos trabalhadores é tão crítica que diariamente as comissões formadas por esses empregados terceirizados vêm até a Assembleia Legislativa em busca de apoio. Como deputado eleito da base sindicalista, ele afirma que não pode se calar diante do clamor dos trabalhadores. “Somos originários de sindicato e não podemos nos omitir e sim colocar nosso mandato em prol do povo.”

Legislativo

Segundo o deputado Renato Silva (PRB), vice-presidente da comissão especial, o Poder Legislativo tem feito a sua parte, ao congelar seu orçamento e o dos demais poderes, gerando uma economia de mais de R$54 milhões para o Poder Executivo em 2019. “Fizemos uma atitude que nenhuma Assembleia Legislativa do país fez. Percebemos que o Governo pode tomar decisões que não afetem tanto estes pais de família.”

Segundo o parlamentar, é importante que o Governo do Estado, como não pode quitar estes débitos imediatamente, faça um cronograma de pagamento. “Esta comissão quer, pelo menos, que o Governo faça uma programação para passarmos para os pais de família que estão sem receber há quase nove meses.”

Além de intermediar as discussões junto ao Governo para cobrar a solução para os atrasos no pagamento dos terceirizados, a comissão também acompanha o destino de servidores efetivos da autarquia como a Cerr (Companhia Energética de Roraima) e Codesaima (Companhia de Desenvolvimento de Roraima).

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