Foto: EBC

Durante uma semana o Roraima 1 perguntou se o leitor era ou não a favor da posse de armas. A maioria – 51,72% – disse que sim. Apesar de ter sido uma disputa acirrada, para o sociólogo Ednaldo Freitas, com o aumento da insegurança, o brasileiro tem se aproximado mais da ideia de ter uma arma em casa. 

“É um fenômeno que ocorre em todo o país. Tanto por questões políticas quanto sociais. O cidadão tem aprovado a ideia de possuir uma arma na intenção de se defender. A questão é que poucos têm condições psicológicas de utilizar um revólver em uma situação de extremo perigo”, disse. 

Em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto onde a posse (que é diferente do porte) foi flexibilizada aos cidadãos comuns. 

O decreto procura dar mais segurança jurídica ao processo, garantindo o direito de que pessoas possam ter uma arma de fogo em casa. Com a medida, a principal mudança é retirar o poder discricionário da Polícia Federal em decidir quem pode e não pode ter acesso ao armamento. Pelas regras anteriores, não era claro quem possuía o direito. 

Agora, podem requerer:

– integrantes da administração penitenciária e do sistema socioeducativo, envolvidos em atividades de polícia administrativa, residentes de áreas rurais, residentes de áreas urbanas com elevado índice de homicídios, titulares ou responsáveis legais de estabelecimentos comerciais e industriais, colecionadores, atiradores e caçadores registrados no comando do Exército. Militares, ativos e inativos, e integrantes de carreira da Agência Brasileira de Inteligência também podem ter direito à posse.

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