Garimpeiro fica ferido ao tentar fugir de bloqueio do Exército em área Yanomami

Um garimpeiro ficou ferido ao tentar fugir de um bloqueio fluvial do Exército no rio Mucajaí, na terra indígena Yanomami. O homem pilotava a embarcação na noite dessa quarta-feira (7), quando acelerou a embarcação ao avistar a tropa dos militares.

A informação foi repassada pela assessoria de comunicação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), em nota enviada na manhã desta quinta-feira (8). De acordo com a assessoria, a tropa perseguiu a embarcação e conseguiu interceptá-la.

Não foi informado como o garimpeiro se feriu, apenas que o homem foi socorrido, teve ferimentos leves e foi conduzido ao para o posto da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), na Comunidade Indígena Sikamabiu.

No interior da embarcação tripulada por cinco pessoas, foi apreendido grande quantidade de combustível (aproximadamente 850 litros) e gêneros alimentícios que serviriam para abastecer garimpeiros que insistem em cometer ilícitos na reserva Indígena Yanomami.
Os gêneros e combustível foram apreendidos e os ocupantes do barco cadastrados.

Na atual fase da Operação, o Exército Brasileiro permite o acesso de embarcações à região, desde que as pessoas que desejam adentrar a área de operações se dirijam à 1ª Bda Inf Sl para que sejam cadastradas e cumpram as regras determinadas: embarcação tripulada por no máximo duas pessoas e conduzir apenas os alimentos e combustível necessário para a viagem de ida e volta. Essa ação visa permitir a retirada dos garimpeiros que hoje se encontram na região.

Ações empreendidas no sentido de tentar furar o bloqueio somente servem para que o Exército reforce a presença na região. O Comando da 1ª Bda Inf Sl solicita as pessoas que ainda estão na região de garimpo nos rios Uraricoera e Mucajaí que abandonem a região de forma ordeira e pacífica.

“O Exército Brasileiro continuará a cumprir suas atribuições conforme determina a Constituição e as leis visando proteger o território nacional, a população e prevenir as ações ilícitas na área da fronteira norte de nosso país”, destacou a assessoria de comunicação.