Energia solar é uma das modalidades de energia renovável (Foto: Arquivo/PMBV)

A Prefeitura de Boa Vista foi autorizada a realizar um empréstimo de R$ 47 milhões, junto à Caixa Econômica Federal, para serviços de iluminação pública na capital. A operação de crédito é questionada pelo vereador Linoberg Almeida (REDE), por falta de transparência.

A lei 2.021 de 2 de outubro de 2019, aprovada na Câmara Municipal, foi publicada no Diário Oficial do último dia 15 de outubro. O documento especifica que, do montante, R$ 15 milhões são para modernização do sistema de iluminação e R$ 32 milhões para a construção de uma usina fotovoltaica, incluindo a compra do terreno.

No entanto, não consta na publicação do Diário Oficial e nem mesmo no projeto de lei enviado anteriormente à Câmara, o local que a usina deve funcionar e os bairros que deverão ser beneficiados.

Nas redes sociais, o vereador afirma que não é contra aos investimentos, mas a forma como ocorrem. De acordo com o parlamentar, a usina de energia solar localizada na comunidade Darora, inaugurada em 2017, está parada.

“Nos pontos de ônibus do empréstimo de R$ 65 milhões, foram gastos R$6,5 milhões com placas e instalação do sistema. Agora, parte já sumiu e os pontos estão muitos ligados diretamente na rede elétrica. Agora, são mais 47 milhões emprestados para comprar um terreno; construir uma usina fotovoltaica; e iluminar bairros de Boa Vista. Quais bairros?”, questionou.

A reportagem solicitou mais informações da Prefeitura de Boa Vista, mas não obteve resposta.

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