Os vendedores de água de coco, Thaís e Dannyew Thovanny foram impedidos de comercializar o produto, após uma fiscalização da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional (EMHUR). Conhecidos pelo trabalho no cruzamento entre as avenidas Ataíde Teive e Venezuela, há mais de sete anos, a retirada dos vendedores do local, gerou revolta e indignação entre os internautas.
Em uma postagem no Facebook, na página da Coco Thovanny, a dona do empreendimento, Thaís, relatou ocorrido e recebeu o apoio de várias pessoas. Até a publicação da matéria, neste domingo (26), o post contava com mais de 1,2 mil curtidas, 928 comentários e mil compartilhamentos.
O caso ocorreu na sexta-feira (24), por volta das 16h, quando quatro fiscais da EMHUR abordaram os vendedores e ordenaram que eles retirassem a caixa de cocos da calçada de uma loja de pneus, sob a alegação de que o espaço era da prefeitura.
Ainda segundo Thaís, os fiscais ameaçaram apreender a caixa com os cocos caso ela e Dannyew não retirassem ela do local, sendo que eles tinham autorização da gerência da loja para manter a caixa na calçada.
Após isso, os fiscais entraram no estabelecimento e disseram ao gerente que se não mandasse os vendedores saírem do local, a loja seria notificada. “Em respeito a ele, decidi tirar a caixa e deixar o ponto. Me senti constrangida”, disse Thaís.
Nos comentários da publicação, algumas pessoas se solidarizam com a história e chegaram a oferecer estabelecimentos para que os ambulantes pudessem continuar as vendas. Outros prestaram apoio e orientaram buscar os órgão competentes.
A empreendedora afirma que seu negócio é totalmente regularizado com CNPJ e há nove anos trabalha vendendo água de coco. Além disso, ela informou que já passou por outras fiscalizações do órgãos, mas não de forma intimidadora como foi esta última.
Por conta da ação da EMHUR, as vendas estão sendo realizadas em um ponto comercial na avenida Mário Homem de Melo, mas ela garante que pretende retomar ao cruzamento e deve procurar a prefeitura nesta segunda (27) para tomar medidas cabíveis.
O Roraima 1 entrou em contato prefeitura de Boa Vista, para saber sobre ação e aguarda resposta.
