Pé de maconha foi apreendido durante cumprimento de mandado de busca e apreensão Foto: Divulgação/PCRR

Uma operação da Polícia Civil, deflagrada na manhã desta quarta-feira (19), para cumprir três mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, resultou na apreensão de armas e munições e em uma prisão em flagrante. Seis pessoas integrantes da quadrilha foram identificadas e presas.

A equipe da Delegacia de Polícia Civil de Alto Alegre investiga desde 2019 dois roubos ocorridos na região do Paredão. As vítimas foram violentamente agredidas pelos bandidos. Todos os trabalhos da Civil contaram com a participação da Polícia Militar do município.

As investigações apontaram para autoria dos crimes, o que levou o delegado titular de Alto Alegre a representar na Justiça pela prisão dos acusados e por mandados de busca e apreensão em residências frequentadas por eles em Boa Vista.

“Iniciamos as investigações para esclarecer dois roubos ocorridos no Paredão. Os crimes chocaram aquela comunidade, por se tratar de um local pacato, e pelo fato das vítimas terem sido muito agredidas, com requintes de crueldade. Elas eram pessoas simples e que sofreram uma ação brutal por parte dos criminosos, que roubaram dinheiro e armas dos sítios. Conseguimos identificar os criminosos, representamos pela prisão deles e hoje estamos concluindo os trabalhos com suas prisões”, disse o delegado.

A Polícia Civil identificou que seis pessoas fazem parte da quadrilha que praticou os crimes em Alto Alegre, sendo quatro homens e duas mulheres.

Há 15 dias, os policiais de Alto Alegre cumpriram o mandado de prisão de uma mulher apontada como sendo uma das pessoas que entraram na casa das vítimas e participaram das agressões.

Na semana passada, os policiais cumpriram o mandado de prisão preventiva contra um casal, que participou do crime. Trata-se de um casal, de 23 e 24 anos. No momento do cumprimento dos mandados , os policiais apreenderam um pé de maconha e uma arma longa de fabricação caseira, calibre 22.

O jovem foi autuado em flagrante por posse ilegal de armas e por tráfico de drogas. Ele  e a mulher confessaram a participação nos crimes em Alto Alegre. Quanto ao pé de maconha, alegaram que estavam apenas “vigiando” para um amigo.

Mandados

O delegado Wesley Oliveira decidiu cumprir todos os mandados de busca, apreensão e de prisão para poder falar sobre o caso. Segundo ele, a quadrilha é perigosa e violenta, além de os presos serem integrantes de organizações criminosas.

Na manhã desta quarta-feira, foi montada uma ação integrada entre unidades da Polícia Civil para cumprir três mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão. Participaram da ação policiais civis do município de Alto Alegre, Departamento de Polícia Judiciária do Interior (DPJI), Departamento de Narcóticos (Denarc), Departamento Administrativo (DA),  Corregedoria Geral de Polícia (Corregepol),  Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (DRCAP), Grupo de Resposta Tática (GRT), do 1º DP, 3º DP e 4º DP.

Foram presos G. F. S., de 30 anos, U.F.B, de 26 anos e G. G. N., de 32 anos. Este último é considerado o líder da quadrilha. Em poder dele, os policiais apreenderam 52 munições, um rifle de calibre 22, um de ar comprimido, um simulacro de arma de fogo e dois celulares.

“Todos confessaram o crime e disseram como foi a dinâmica para a prática dos delitos. Eles estiveram no local antes fazendo um levantamento e se passavam por pessoas interessadas em comprar terra e gados. Nisso, foram atendidos por uma das vítimas, que chegou a oferecer café para um deles e sem querer comentou que havia feito uma venda recente de gado e que tinha algum dinheiro guardado na casa”, detalhou o delegado.

Segundo Wesley Oliveira, com essas informações, os envolvidos voltaram para Boa Vista, planejaram o crime e em seguida retornaram a Alto Alegre para executar os roubos.

“Os acusados estão presos à disposição da Justiça. Estamos concluindo as investigações no prazo legal e eles vão responder por roubo qualificado. São integrantes de uma organização criminosa, pois têm passagens por crimes ligados às organizações criminosas. Após o crime em Alto Alegre, alguns deles já estiveram presos em participação em tribunais do crime”, disse o delegado.

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