Câmara aprova auxílio de R$ 1,2 mil por família afetada por quarentena

O Plenário da Câmara aprovou o projeto que garante o pagamento de renda mínima para as pessoas mais afetadas pela crise causada pela pandemia do coronavírus. O auxílio é no valor de R$ 600 e será pago durante três meses. Até duas pessoas da mesma família podem receber o auxílio, somando até R$ 1,2 mil por família.

No relatório final, foi incluído o pagamento de duas cotas de R$ 600 para família monoparental chefiada por mulher.  Veja o relatório na íntegra.

Tem direito ao pagamento quem é maior de idade, sem emprego formal, não tenha benefício previdenciário ou assistencial nem esteja recebendo seguro-desemprego ou assistência de qualquer programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

O beneficiário não pode ter renda mensal per capita acima de meio salário mínimo ou renda familiar mensal que ultrapasse três salários mínimos. Também serão avaliado os rendimentos tributáveis de 2018 dos beneficiários, não podendo ultrapassar R$ 28.559,70 naquele ano.

O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), comemorou a aprovação. “É uma conquista histórica para a oposição garantir que o povo brasileiro tenha uma renda mínima para sobreviver à crise da covid-19. O momento que enfrentamos é gravíssimo e pede equilíbrio e responsabilidade na busca de soluções que possam assegurar um mínimo necessário para enfrentarmos esta pandemia”, disse.

Apoio de Bolsonaro

Em live na noite desta quinta (26), o presidente Jair Bolsonaro disse ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e informou que foi acordado com a Câmara dos Deputados aumento na ajuda inicial de R$ 200 para trabalhadores informais afetados pela crise de saúde. “Dei sinal verde”, anunciou ele.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou a importância do acordo com o governo. “É bom votarmos com essa segurança de que não haverá veto”, disse Maia.