Em depoimento, jovem negou autoria do crime Foto: Reprodução/Redes sociais

Policiais civis prenderam na manhã dessa sexta-feira (3) um venezuelano de 18 anos apontado como principal suspeito do latrocínio (roubo seguido de morte) do aposentado José Fernandes Silva, 69, ocorrido na madrugada do mesmo dia.

Preso por agentes do 4º Distrito Policial (DP), o jovem foi levado para a Delegacia Geral de Homicídios (DGH) e autuado em flagrante pelo crime.

A vítima foi morta em casa, no bairro Santa Luzia, e teve múltiplas lesões no crânio.Os militares foram acionados por um morador de uma vila vizinha à residência do aposentado que ouviu os pedidos de socorro. Quando os policiais chegaram, já encontraram José Fernandes sem sinais vitais.

“Ouvimos um barulho que vinha do forro da casa e, imediatamente, cachorros começaram a latir no fundo do quintal, o que nos fez crer que alguém estivesse fugindo”, destacou um dos policiais que foram ao local. A vítima foi encontrada morta pelos policiais militares amordaçada e com as mãos amarradas.

Prisão

No início da manhã de sexta-feira, policiais do 4º DP receberam informações sobre a localização do principal suspeito do crime. Após diligências, ele foi encontrado, preso e levado para a DGH.

Segundo o delegado Jorge Wilton Nepomuceno, a partir da prisão e condução do suspeito, os agentes da DGH foram em busca de testemunhas, entre elas, uma que aponta o venezuelano como um dos envolvidos no crime. Os trabalhos duraram toda a tarde e início da noite de sexta.

Conforme uma testemunha, o suspeito dormia em uma rede nos fundos da estância de propriedade da vítima e era sempre visto no local. A equipe da DGH constatou que ele não tem residência fixa, tampouco documentos de entrada no Brasil. Quando da chegada dos policiais militares ao local do crime, o suspeito não foi mais visto.

A testemunha afirma ainda que ouviu gritos da vítima e em seguida a conversa de pessoas dentro da casa, mandando amarrá-lo. Ela contou que viu o suspeito e outra pessoa, logo após cessarem os gritos da vítima, na área comum dos imóveis.

Segundo a Polícia Civil, os autores do crime tiveram acesso à casa da vítima pelo banheiro, que é conjugado ao da estância. Havia um espaço suficiente para a passagem de uma pessoa. Dinheiro e um celular da vítima foram levados.

O venezuelano negou a autoria do crime. Segundo o delegado, a prisão dele foi baseada no depoimento das testemunhas. Várias pessoas ainda serão ouvidas no procedimento para concluir diligências. O jovem deve passar por audiência de custódia.

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