Maia ressaltou que Congresso e STF investigam patrocínio, por parte de empresários, a redes de informações falsas que atuam em favor de Bolsonaro Foto: Reprodução

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acusou o presidente Jair Bolsonaro de comandar uma rede de fake news com o objetivo de desacreditar o Congresso e desinformar a sociedade.

Em entrevista ao programa Canal Livre, da Band (veja o trecho mais abaixo), na noite desse domingo (5), Maia disse que muitos dos ataques ao Parlamento são feitos por “assessores do presidente que são mais marginais que assessores do presidente” ou patrocinados por empresários.

“Acho que a sociedade nesse momento começa a entender que há muitas informações falsas, muitas mentiras, mas, mais do que isso, muita irresponsabilidade, que tem sido, infelizmente, muitas vezes comandada pelo próprio presidente da República”, afirmou.

Maia ressaltou que o Congresso, por meio da CPI das Fake News, e o Supremo Tribunal Federal, por meio de um inquérito, investigam o patrocínio, por parte de empresários, a redes de informações falsas que atuam em favor de Bolsonaro.

Segundo o presidente da Câmara, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é hoje o principal alvo do chamado “gabinete do ódio”.

“Toda semana eles tentam criar uma nova narrativa para enfraquecer o parlamento, para enfraquecer o ministro Mandetta… O ministro Mandetta começa, agora, a ser alvo de ataques absurdos desse gabinete do ódio, que é comandado do exterior por esse Olavo de Carvalho, eu já faço parte desse ataque de forma permanente, o presidente do Senado, o presidente do Supremo.

Maia disse que as brigas paralelas, comandadas pelo “gabinete do ódio”, não vão mudar as atitudes do parlamento brasileiro.

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