São gravíssimas as denúncias que circulam nas redes sociais a respeito da porta-voz da desgraça, a prefeita Teresa Surita (MDB), que usa sua rede social predileta, o Twitter, como um diário  do coronavírus. Enquanto alardeia a pandemia e se coloca como a “super prefeita”, ações nem tão  ocultas assim precisam ser não só esclarecidas como também investigadas.

Ao mesmo tempo que   prega o pânico, decretando fechamento do comércio, isolamento social e uso obrigatório de máscaras, denúncias apontam compras suspeitas de cestas básicas e de máscaras, obviamente tudo adquirido de empresas de fora. O histórico político da prefeita por si só já indicam que se deve haver uma fiscalização sobre seus atos, pois ela sempre beneficiou empresas de fora, com contratos milionários, enquanto desmerece as locais, além de agir com intransparência nos contratos.

Vereadores precisam fiscalizar as compras que levam o carimbo de emergenciais por causa do coronavírus. Mas quem se habilita? O Ministério Público já deveria ter agido imediatamente, mas tudo indica que, quando se trata da prefeita e do grupo político dela, o órgão ministerial fica pianinho, fingindo que não é com ele ou que não tem nada de errado no reino municipal.

Conforme circula nas redes sociais, as cestas básicas que deveriam estar beneficiando as famílias pobres e trabalhadores autônomos prejudicados pelo isolamento social, pessoas próximas da prefeita, servidores municipais e venezuelanos seriam os principais beneficiados pela doação dos alimentos. Documentos mostrariam que profissionais estabilizados financeiramente, inclusive que moram em área nobre da cidade, estariam recebendo cestas básicas. É necessário que os órgãos fiscalizadores atuem imediatamente para esclarecer também a suspeita de que a compra dos alimentos feita de um supermercado amazonense teria sido superfaturada em R$1,7 milhão!

O mesmo deve ser feito em relação à aquisição de máscaras que estão sendo distribuídas para a população, obrigada por meio de decreto da prefeita a usar o apetrecho quando estiver na rua ou dentro dos comércios. O contribuinte precisa saber se seu dinheiro está sendo aplicado corretamente, uma vez que essas máscaras trazerem o slogan político adotado por Teresa para seu enaltecimento pessoal, espalhado em locais públicos: “Muito amor envolvido”.

É sabido que Teresa Surita é exímia aproveitadora de oportunidades para fazer seu marketing político e suas ações frente ao coronavírus indicam isso, já que ela chamou para si a responsabilidade de ser a porta-voz dos anúncios oficiais sobre a doença, bem como usa seu perfil social como arauto do pânico em forma de aconselhamento público.  Mas, por trás disso, as aquisições emergenciais precisam ser esclarecidas.  A prefeita tem o dever de explicar se procedem ou não essas denúncias. O contribuinte quer saber se está sendo ludibriado ou não enquanto a desgraça em forma de vírus é propagada.

*Colunista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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