Lethem, na Guiana, teve pedido para entrar em lockdown negado. Foto: Roraima 1

A Câmara de Comércio e Indústria de Rupununi (RCCI), pediu hoje (26) que fronteira entre o Brasil e a Guiana permaneça fechada pelo menos pelos próximos três meses ou até que seja seguro reabrir a operação. O pedido é motivado pela alta incidência de casos em Boa Vista e em Manaus.

O primeiro caso confirmado de coronavírus na região foi de um homem com dupla cidadania que havia escapado do hospital em Lethem e voltado ao Brasil. De acordo com autoridades locais, várias pessoas teriam sido expostas ao coronavírus após terem contato com o homem.

A fronteira entre o Brasil e a Guiana está fechada desde o dia 27 de março. Desde então, somente mercadorias prioritárias foram autorizadas a entrar na Guiana às quintas-feiras, após um processo de sanitização, conduzido pelo Ministério da Saúde Pública e pela Autoridade de Desenvolvimento da Guiana.

A organização avalia que, em dias normais, centenas de roraimenses e amazonenes visitam Lethem para fazer compras. Essas pessoas, segundo a câmara, normalmente não são submetidas a testes quando chegam a cidade.

Além disso, a entidade quer conter o fluxo de garimpeiros que vão até a região para tentar obter ouro e, por conta disso podem propagar o vírus para o país vizinho.

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