Hospital de Campanha. Foto: OIM

Profissionais de saúde convocados para dar suporte ao Hospital de Campanha do Exército disseram que podem abandonar os cargos antes que as atividades comecem, por uma exigência que partiu do General Barros, comandante da Operação Acolhida, e responsável pela Unidade.

Em reunião com os farmacêuticos seletivados, o general teria exigido que o horário de trabalho fosse aumentado de 30 para 40 horas semanais. A descrição do edital do seletivo prevê um regime de trabalho de 30 horas.

Mesmo com o pagamento de horas-extras, como prometido pelo general à categoria, a maioria dos profissionais possui outros vínculos empregatícios, inviabilizando a permanência no Hospital de Campanha, antes mesmo de sua inauguração.

Além disso, os profissionais dizem que não estão recebendo nenhum adicional de insalubridade, assim como previsto em lei.

Por telefone, a assessoria de comunicação da Operação Acolhida confirmou que alguns profissionais deverão atuar acima das 30 horas semanais, mas somente os que tiverem tal disponibilidade. A Sesau disse, em nota, que os farmacêuticos contratados no regime de 30 horas semanais, conforme previsto no item 5.1 do Edital de Contratação, receberão os valores referentes às horas extras, para que cumpram as 40 horas semanais exigidas para a atuação no Hospital de Campanha. Também informa que profissionais estão sendo comunicados acerca da decisão para os devidos ajustes.

Em relação aos valores referentes ao adicional de insalubridade dos profissionais da saúde, a Sesau informa que, diante do compromisso com a lei, está trabalhando para regularizar os pagamentos da forma mais ágil possível.

*reportagem atualizada às 16h15 com o retorno das partes mencionadas. 

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