Medicamentos estão em falta no estado - Foto ilustrativa: reprodução

Nove medicamentos dos 22 listados para tratamento de pacientes com Covid-19 que estejam intubados estão em falta em Roraima, o que alerta para um colapso nas unidades de saúde do estado. O dado é do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) que há três semanas vêm relatando a falta de medicamentos em vários estados.

Nos últimos dias, familiares de pacientes internados com o coronavírus no Hospital Geral de Roraima (HGR) têm relatado a falta dos itens. Entre os medicamentos em falta, por exemplo, está o Rocurônio, um relaxante muscular utilizado na intubação e que está em falta na rede pública em 24 estados.

A expectativa do Ministério é que até quarta-feira o problema estivesse resolvido. Mas a situação continua preocupante em Roraima e mais nove estados: Mato Grosso, Ceará, Maranhão, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Amazonas, Bahia e Pernambuco.

O governador de Roraima, Antonio Denarium (sem partido) e de mais cinco estados que compõem o consórcio de governadores da Amazônia Legal chegou a pedir ajuda do governo federal para a compra de equipamentos e medicamentos, mas não obteve retorno.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) informou que os itens estão em falta no mercado mundial, o que tem dificultado o reabastecimento do estoque das unidades hospitalares de todo o país e que as tratativas estão sendo realizadas de forma conjunta. Diante dessa realidade esclarece que o MS realizará a compra centralizada destes itens, para atender a demanda de todas as Secretarias estaduais de Saúde.

A Sesau também afirmou que já realizou o levantamento da necessidade, seguindo os critérios de população, número de leitos e definição dos medicamentos. E que na última quinta-feira (2) finalizou a etapa de habilitação no Sistema de Compras do Governo Federal (ComprasNet). A expectativa é que a compra centralizada seja finalizada o mais breve possível, para que os Estados recebam os medicamentos pelo Órgão Ministerial.

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