O secretário de Estado de Saúde, Marcelo Lopes visitou o Hospital Geral de Roraima (HGR), na manhã deste sábado (18) após a unidade ter sido alagada após as fortes chuvas que caíram em Boa Vista entre ontem (17) e hoje.
Em entrevista coletiva, Lopes afirmou que o alagamento foi causado após parte do telhado da unidade ceder e que uma equipe de uma empresa já está realizando manutenção no local. O secretário disse ainda que o problema na unidade de saúde é crônico e só poderá ser resolvido após uma reforma total.
“Esse é um problema crônico, de uma década. Nós assumimos há cerca de 40 dias e nós viemos com o objetivo de resolver essas questões que há muito tempo não se resolviam”, avaliou Lopes, que disse ainda que “as reformas no telhado dependem que o verão chegue. Então vamos ter que esperar para que a gente consiga destelhar o hospital e assim resolver definitivamente”, complementou.
Ontem, a unidade voltou a registrar alagamentos – o terceiro em um mês. No dia 18 de junho, parte da UTI no Hospital Geral de Roraima (HGR), onde havia pacientes graves com coronavírus, foi inundada pela água da chuva. Dois dias após o ocorrido, o cinegrafista Tayllon Peres, que estava internado na unidade, morreu.
O procurador do Ministério Público de Contas (MPC), Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, chegou a pedir investigação policial para apurar se existe relação entre o vazamento de água da chuva no Hospital Geral de Roraima (HGR) e a morte do cinegrafista.
O secretário ainda atribuiu parte do problema à rede de drenagem da Prefeitura, que fica em frente ao hospital. “A rede de drenagem da Prefeitura está entupida. Entramos em contato com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos para que ela possa facilitar para que a gente tenha como escoar a água”, criticou Lopes.
REFORMAS
Lopes declarou ainda que todas as obras de manutenção na unidade, como o bloco E da unidade, estão em andamento, mesmo com a pandemia do coronavírus e que algumas delas devem ser concluídas até setembro deste ano.
