Foto: Marcos Santos/USP imagens

A pandemia fez com que Roraima registrasse perda média de 8% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Os dados foram apresentados nesta terça-feira (21) pelo presidente do Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista do Congresso que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19.

O Comsefaz estima que as perdas continuem nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem perdurar.

“Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao governo federal sobre os impactos da crise sanitária nos entes, com quedas superiores a 20%. Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos” avaliou Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí.

Entre os estados, o Acre teve a maior perda (-49%), e Mato Grosso foi o único a registrar ganhos (4%). Roraima ficou no grupo dos estados que registraram perdas menores que 10%. Fazem parte deste grupo ainda o Mato Grosso do Sul (-3%), Pará (-6%), Tocantins (-9%) e Amazonas (-9%). Na outra ponta, logo atrás do Acre, estão Amapá (-47%), Ceará (-28%), Santa Catarina (-23%), Pernambuco (-21%) e Piauí (-20%).

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