Imigrantes venezuelanos cruzam a fronteira com o Brasil às centenas diariamente (Foto: Divulgação)

Eles chegam pela fronteira com Roraima, mas já estão espalhados por todo o Brasil. Um novo estudo mostra que há imigrantes venezuelanos do Oiapoque ao Chuí —mais precisamente, 2 registrados na cidade amapaense que é um dos extremos do norte do país e 8 na cidade gaúcha localizada na outra ponta.

Ao menos 1.291 dos 5.570, ou 23%, têm no mínimo um imigrante da Venezuela, segundo o Atlas Temático-Migrações Venezuelanas, lançado nesta terça-feira (29) pela Unicamp em parceria com outras instituições.

O número pode ser maior, já que não inclui uma categoria específica, a dos 101 mil solicitantes de refúgio que aguardam uma resposta ao seu pedido, para os quais não há dados detalhados por cidades. Estão computados aí os mais de 162 mil venezuelanos que possuem o Registro Nacional Migratório (RNM) de 2000 a 2019, os 38 mil refugiados reconhecidos e os 38,8 mil que foram interiorizados pela Operação Acolhida, coordenada pelo governo federal, de abril de 2018 a julho de 2020.

Com mais de 400 páginas de mapas e gráficos, o novo atlas compila informações de sete cadastros públicos para traçar um perfil dessa migração nos últimos dez anos, incluindo recortes por estados e cidades.

Segundo a professora Rosana Baeninger, coordenadora do atlas e do Observatório das Migrações em São Paulo, ligado à, Unicamp, a ideia foi compor um banco de dados que possa ajudar na formulação de políticas públicas locais.

“Muitas localidades nos procuraram para saber onde estavam esses imigrantes. A política nacional avançou muito, mas muitas vezes as cidades e os estados não têm conhecimento da chegada deles. É necessário que eles se preparem, que possam atender às suas necessidades em relação a moradia, saúde, educação”, diz.

Com mais de 400 páginas de mapas e gráficos, o novo atlas compila informações de sete cadastros públicos para traçar um perfil dessa migração nos últimos dez anos, incluindo recortes por estados e cidades.

Segundo a professora Rosana Baeninger, coordenadora do atlas e do Observatório das Migrações em São Paulo, ligado à, Unicamp, a ideia foi compor um banco de dados que possa ajudar na formulação de políticas públicas locais.

“Muitas localidades nos procuraram para saber onde estavam esses imigrantes. A política nacional avançou muito, mas muitas vezes as cidades e os estados não têm conhecimento da chegada deles. É necessário que eles se preparem, que possam atender às suas necessidades em relação a moradia, saúde, educação”, diz.

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