Foto: Divulgação

O Pix, novo sistema de pagamentos eletrônicos do Banco Central, será lançado no dia 16 de novembro. Porém, mesmo faltando pouco mais de um mês para ser lançada, a plataforma já tem sido alvo de criminosos para aplicar golpes na internet. Diante disso, a Polícia Civil de Roraima (PCRR) lançou um alerta para a população, reforçando que o cadastro na plataforma online deve ser feito exclusivamente pelos aplicativos e sites oficiais dos bancos.

De acordo com o diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Civil, Sttefani Ribeiro, os golpistas têm utilizado meios como envio de e-mails, SMS e até link de páginas falsas de bancos para atrair os clientes.

“Como a plataforma ainda não foi lançada, os bancos estão chamando os clientes para fazer o cadastro eletrônico e criar as suas “chaves” no sistema. Os criminosos, então, enviam uma mensagem aos clientes solicitando o cadastro e estes inserem seus dados pessoais, incluindo senhas da conta, CPF, número de celular, entre outros”, relata.

Conforme Ribeiro, ao coletar essas informações, os criminosos poderão ter acesso à futura conta Pix da vítima, podendo inclusive efetuar transações.

“E se utilizando dessa necessidade que os criminosos estão agindo, tentando roubar estes dados para ter acesso à futura conta e, assim, realizar transações em nome dessas pessoas. Por isso é muito importante que a população saiba que os bancos não estão enviando e-mails ou mensagens no celular. O cadastro está sendo feito exclusivamente pelas plataformas oficiais dos bancos e não por links”, enfatiza Sttefani Ribeiro.

O que é o Pix

De acordo com o site do Banco Central do Brasil, o Pix é um novo meio de pagamentos instantâneos. Todas as operações poderão ser feitas com mais agilidade e o valor movimentado pelo cliente pode cair na conta em até 10 segundos. O serviço estará disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano.

As transferências ocorrerão diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores.

Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado, baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes, promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.

O serviço será gratuito para as pessoas físicas e empreendedores individuais. No caso das pessoas jurídicas, as instituições financeiras e de pagamento que ofertarem o Pix poderão cobrar tarifas tanto do cliente pagador quanto do recebedor.

“Com certeza, uma inovação que trará mais comodidade. No entanto, como toda comodidade, traz também novos desafios de segurança. E segurança não é só combate, é também prevenção. Por isso, é tão importante que as pessoas busquem conhecer a plataforma e ter certeza de que não está caindo em um golpe, porque uma vez que o dinheiro é transferido, por exemplo, é muito difícil de recuperar”, observa Sttefani Ribeiro.

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