Roraima é o terceiro estado do país que mais detecta casos de coronavírus em pessoas de fora do estado. É o que indicam dados coletados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), avaliados por profissionais sanitários a partir dos fluxos de casos e óbitos encaminhados pelas secretarias estaduais de Saúde até 14 de setembro.

Com relação aos diagnósticos positivos, Roraima tem um total de 1,9% de detecção em “forasteiros”, perdendo para Santa Catarina, onde o volume percentual corresponde a 3,2%, e  de Minas Gerais, com 2,6%.

De acordo com a Fiocruz, a alta taxa de notificação em Roraima se dá por conta da migração venezuelana. No entanto, os 887 casos “estrangeiros” registrados pela pesquisa indicam, a princípio, uma subnotificação, já que a Polícia Federal estima que cerca de 500 pessoas passam todos os dias pela fronteira do Brasil com a Venezuela e que poucas delas sejam submetidas a testagem para detecção do vírus.

Se representasse um  município, estaria a frente de cidades como São João da Baliza (821),Bonfim (782), Alto Alegre (640), Amajari (402), Iracema (382), Ipatinga (8.496), Normandia (360) e São Luiz (244), de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde divulgados nessa segunda-feira (12). Em média, são cinco casos “registrados” por dia desde 21 de março, quando os primeiros testes positivos foram registrados em território roraimense.

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