Senador licenciado Chico Rodrigues, ao lado filho e 1º suplente, Pedro Arthur Rodrigues. Foto: Reprodução/Instagram/@pedro_arthur_rodrigues

A assessoria do senador licenciado Chico Rodrigues (DEM-RR) disse ao Roraima 1, nesta sexta-feira (23), que não há impedimento para o filho e 1º suplente do parlamentar, Pedro Arthur Rodrigues, assumir a vaga do pai no Senado.

Pedro Arthur foi citado em inquérito policial que investiga Chico Rodrigues por desvio de recursos da saúde em Roraima.

No relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal registrou que encontrou no celular do suplente informações de que ele faz parte de um grupo de caçadores e atiradores. Segundo os investigadores, Pedro afirmou fazer parte de um clube de tiro.

O 1º suplente deve assumir a vaga do pai, que pediu licença do mandato parlamentar por 121 dias, após ter sido flagrado com dinheiro na cueca.

“Não vejo impedimento. Nem ele e nem o senador foram condenados. Não há nenhum tipo de condenação. Então, por enquanto, é uma investigação. Ele deve assumir”, informou, por telefone, um dos assessores de comunicação de Chico Rodrigues.

Dinheiro na cueca
No último dia 14 de outubro, uma operação deflagrada pela Polícia Federal de Roraima, apreendeu dinheiro vivo dentro da cueca do senador licenciado e vice-líder do governo Bolsonaro no Senado. A apreensão foi feita no âmbito da Operação Desvid-19, em Boa Vista, contra o desvio de recursos públicos para o enfrentamento ao coronavírus.

Parte das notas, de acordo com investigadores envolvidos no caso, estavam entre as nádegas de Rodrigues. Cerca de R$ 30 mil foram encontrados na casa do parlamentar.  Além de dinheiro, Chico Rodrigues escondia revólver e munições sem registro em casa.

O senador licenciado disse na última semana, em nota divulgada nas redes sociais, que confia na justiça e que irá provar que não tem envolvimento com qualquer ato ilícito.

Deflagrada pela PF e pela Controladoria Geral da União, a Operação Desvid-19 tinha o objetivo de coletar informações sobre o desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares. Os valores eram destinados ao combate à pandemia do Covid-19 recursos administrados pela Secretaria de Estado de Saúde.

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