O presidente de Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva, que o Governo de Roraima manifestou interesse em adquirir a vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o instituto. A reportagem questionou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) sobre o interesse mas não obteve o retorno até o fechamento da matéria.
De acordo com o governo paulista, confirmaram o desejo, além de Roraima, os estados do Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul. Outras 636 cidades também estão no processo de formalizar o seu interesse pelo imunizante.
A vacina está na terceira fase de testes e ainda não tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usada no Brasil. Em complemento à fala de Covas, o governador de São Paulo afirmou que os estados formalizaram o interesse por meio dos governadores.
Na última terça-feira (8), o governador Antonio Denarium (sem partido) anunciou o pedido de 600 mil doses da vacina AstraZeneca ao Ministério da Saúde em uma primeira etapa da campanha. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Lopes, as doses são suficientes para imunizar toda a população.
Ainda de acordo com Covas, as vacinas seguirão para o Centro de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), que será o responsável por fazer a distribuição para todo o país. O custo da vacina para os estados e municípios será de US$ 10,30.
“Não havendo essa possibilidade, o Butantan vai assumir essa logística junto com estados e municípios. Vamos nos organizar de forma que não haja nenhum empecilho para o transporte e conservação dessas vacinas”, complementou o presidente do Butantan.
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