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sexta-feira, março 29, 2024
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Roraima negocia compra da Coronavac com São Paulo, afirma governo paulista

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (10), governador de São Paulo, confirmou que o governador de Roraima, Antonio Denarium, e de mais dez estados, manifestaram interesse na vacina

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Foto: Divulgação

O presidente de Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (10), em entrevista coletiva, que o Governo de Roraima manifestou interesse em adquirir a vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o instituto. A reportagem questionou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) sobre o interesse mas não obteve o retorno até o fechamento da matéria.

De acordo com o governo paulista, confirmaram o desejo, além de Roraima, os estados do Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul. Outras 636 cidades também estão no processo de formalizar o seu interesse pelo imunizante.

A vacina está na terceira fase de testes e ainda não tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usada no Brasil. Em complemento à fala de Covas, o governador de São Paulo afirmou que os estados formalizaram o interesse por meio dos governadores.

Na última terça-feira (8), o governador Antonio Denarium (sem partido) anunciou o pedido de 600 mil doses da vacina AstraZeneca ao Ministério da Saúde em uma primeira etapa da campanha. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Lopes, as doses são suficientes para imunizar toda a população.

Ainda de acordo com Covas, as vacinas seguirão para o Centro de Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), que será o responsável por fazer a distribuição para todo o país. O custo da vacina para os estados e municípios será de US$ 10,30.

“Não havendo essa possibilidade, o Butantan vai assumir essa logística junto com estados e municípios. Vamos nos organizar de forma que não haja nenhum empecilho para o transporte e conservação dessas vacinas”, complementou o presidente do Butantan.

INÍCIO

Doria também confirmou o início da produção da vacina. A manipulação e o envase do imunizante serão feitos em turnos sucessivos, sete dias por semana, para que a produção diária em São Paulo alcance a capacidade máxima de até um milhão de doses por dia.

O governador de São Paulo afirmou que ainda não recebeu nenhuma comunicação formal do Ministério da Saúde sobre um eventual interesse do governo federal em comprar doses da vacina do Butantan, embora o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tenha dito que ela pode ser incorporada se tiver o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em novembro, um estudo divulgado na revista Lancet Infectious Diseases já havia atestado que a Coronavac produziu anticorpos em 97% dos voluntários, 28 dias após a sua aplicação.

 

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