Foto: Frederico Sehn

No período de festas, a expectativa dos empresários em Roraima aumenta com relação as vendas de produtos e serviços. Mesmo com os sérios impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus, 77,5% dos empresários entrevistados pela Fecomércio/RR, acreditam que as vendas de fim de ano serão melhores do que foi no ano passado.

Segundo o economista Fábio Martinez, “esse otimismo em relação as vendas se reflete na perspectiva de contratação de funcionários temporários, já que 50,3% dos empresários afirmaram que devem contratar para atender as vendas desse período”.

Para o Presidente do Sistema Fecomércio/RR, Ademir dos Santos, “2020 foi um ano muito difícil para o comércio por causa da pandemia e agora com o fim do ano os empresários se mostram mais otimistas. A confiança voltou a crescer e os números estão melhorando. Sabemos que ainda não estamos no mesmo patamar do ano passado, mas o cenário já mostra um aumento no setor do comércio, serviços e turismo. A gente espera um crescimento de 3% a 4% nas vendas, comparando com o mesmo período do ano passado”.

Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontaram o sexto crescimento consecutivo das vendas no varejo, levaram a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +1,9% para +2,3% a previsão para a variação do volume de vendas no comércio varejista, em 2020. A perspectiva de maior crescimento da economia no próximo ano, em um ambiente de juros ainda baixos para o padrão histórico do País, leva a entidade a projetar avanço de 4,2% em 2021.

O volume de vendas no comércio varejista brasileiro avançou 0,9% no mês de outubro, de acordo com a PMC. No conceito ampliado, que considera os volumes de vendas no comércio automotivo e nas lojas de materiais de construção, o aumento foi mais expressivo (+2,1%) ante setembro.

“Acreditamos que o pior para o comércio já ficou para trás, e os dados do IBGE trazem motivos para mantermos o otimismo, mas o setor ainda terá muitos desafios pela frente. É importante lembrar que o varejo foi um dos segmentos da economia que mais sofreram com a pandemia. A recuperação agora vai depender, sobretudo, da disponibilidade de vacina para a população e de uma continuidade na expansão da demanda, com recuperação dos empregos”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

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