Foto: reprodução

A Fundação Nacional do Índio (Funai) entregou a tradução do Plano de Impacto Ambiental do Linhão de Tucuruí para o povo Waimiri Atroari. O plano, entregue no último dia 4, apresenta as medidas mitigadoras e compensatórias para iniciar a construção, minimizando os impactos negativos e maximizando os impactos positivos.

Para construir o linhão, o governo federal, por meio da Funai, tenta obter a concordância dos indígenas. Com isso, foi elaborado o Plano Básico Ambiental-Componente Indígena (PBA-CI) para o licenciamento da linha de transmissão. O linhão deve se estender por 721 quilômetros – desses, 123 quilômetros estão dentro da reserva Waimiri Atroari, localizada entre o Amazonas e Roraima.

De acordo com a Funai, o documento foi traduzido para a língua dos Waimiri para que todos compreendam o documento e possam tomar a decisão. A tradução foi feita pelos Kinja (autodenominação do povo Waimiri Atroari) e por dois professores que já trabalharam anteriormente na tradução. Todos cumpriram o protocolo inclui quarentena de 14 dias e testagem antes da entrada no território indígena.

Roraima é o único estado no país fora do Sistema Interligado Nacional (SIN) e depende dessa obra para começar a receber energia elétrica e sair do isolamento energético. Durante anos o estado dependeu da energia fornecida pela Venezuela. No entanto, desde março de 2019, os 15 municípios são abastecidos por quatro termelétricas locais.

Deixe seu comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here