vacinação
Foto: PMBV

AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer BioNTech? Qual delas é melhor? Devo esperar o local de vacinação ter determinada vacina? Muito se questiona sobre a qualidade e eficácia das três vacinas que previnem a covid-19 e são aplicadas atualmente no Brasil. A Secretaria de Saúde (SES) esclarece por nota que todas possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passaram por testes de qualidade e eficácia quanto ao nível de proteção oferecido contra o novo coronavírus.

“O cidadão tem que deixar esse pensamento de lado e se vacinar com a vacina que tem disponível no ponto de vacinação. Todas garantem proteção contra a covid-19; e, conforme temos observado, mês a mês, desde que a campanha de vacinação começou, tivemos uma redução significativa de internações e intubação de pacientes idosos nas UTIs. Essa queda está associada ao processo de vacinação que já contemplou todas as faixas etárias com 60 anos ou mais.”

Renato Kfouri, primeiro secretário da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), classifica a campanha de vacinação contra a Covid-19 como ‘absolutamente inédita’. “A vacinação de adultos como um todo já é um desafio, e contra a Covid-19 não será diferente, como já acontece nos EUA e em Israel, por exemplo”, afirmou.

Segundo Kfouri, é essencial que haja um “trabalho mais forte” de campanhas para o convencimento da vacinação. “Esse é o desafio, a imunização dos grupos de risco será bem mais fácil do que o de jovens, mas com comunicação adequada será possível.”

O secretário da SBIm classificou a campanha da vacina contra a Covid-19 como “absolutamente inédita”. “São quatro vacinas, com calendários diferentes, intervalos diferentes, tem sido um desafio para todos nós, no mundo inteiro, mas a vacinação é o caminho para sairmos dessa situação.”

Ele explicou que a população brasileira está acostumada com vacinas de dose única. “Todas as vezes que convocamos, era uma dose, para gripe, sarampo, febre amarela, passava aquele dia e todo mundo se sentia protegido, existe culturalmente essa associação de que recebeu uma dose e está protegido, mas, agora, as pessoas não estão protegidas adequadamente com apenas uma dose.”

Por esse motivo, o médico reforçou a importância da imunização completa, com as duas doses. “Uma dose traz proteção parcial, que não se sustenta por muito tempo, isso gera falhas vacinais, infecções em indivíduos parcialmente imunizados, descrédito na vacinação, traz problemas desde a sensibilização da população na confiança dos imunizantes até o número de casos não baixar.”

RORAIMA

Em Roraima, um pouco mais da metade das pessoas que tomaram a 1ª dose de imunizante contra o coronavírus já tomou a 2ª dose. Em números expressos, são 63.8 mil pacientes imunizados com as duas doses da vacina e 127.177 somente com a primeira.

A Secretaria Municipal de Saúde comunica que faz ampla divulgação do calendário de imunização, inclusive anotando a data em que a segunda dose deve ser tomada na carteira de vacinação de quem tomou a primeira. 

“Pedimos que quem tomou a primeira dose, fique atento a data no cartão de vacina pra tomar a segunda dose”, reforça a Prefeitura. 

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