O número de queimadas registrado na Amazônia em junho é o mais alto para o mês desde 2007, apontou o Inpe. Período crítico no bioma ocorre de julho a outubro.
Foram 2.308 focos de incêndio, um aumento de 2,7% em relação a junho de 2020 e de 22,8% na comparação com o mesmo período de 2019.
Uma análise de pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e do Woodwell Climate Research Center, mostrou que a soma de áreas desmatadas e ainda não queimadas desde 2019 junto com a seca intensa provocada pelo fenômeno La Niña exigem atenção especialmente na porção sul da região amazônica.
O Centro-Sul do país também enfrenta a pior seca em 91 anos, o que causa baixa nos reservatórios. Em maio, os alertas de desmatamento foram os mais altos já registrados para o mês, com 1.391 Km2 de devastação.