Boletim mostra que taxas de ocupação de leitos melhoram em quase todo o país. Foto: reprodução

edição extraordinária do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz publicada nesta quarta-feira, 8 de setembro, revela que o cenário de melhora nas taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS persiste, com mais de 90% das unidades da Federação e 85% das capitais estando fora da zona de alerta.

Roraima é o único estado na zona crítica, com índice superior a 80%, mas encontra-se em situação particular de poucos leitos disponíveis.

O Rio de Janeiro apresentou queda no indicador de 72% para 66%, o que agora o coloca na zona de alerta intermediário.

“A redução simultânea e proporcional desses indicadores demonstra que a campanha de vacinação está atingindo o objetivo de proteger a população do impacto da doença”, ressaltam os pesquisadores do Observatório.

No entanto, é necessário agilidade na conclusão do esquema vacinal de novos grupos e da dose de reforço para idosos, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos.

Ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS

Roraima e Rio de Janeiro são os únicos dois estados com taxas de ocupação superiores a 60%. Goiás (52%) deixou a zona de alerta intermediário e Rondônia (47%), enquanto Pernambuco (43%) e Espírito Santo (48%), apesar de aumento nas taxas, tiveram também redução significativa no número de leitos disponíveis.

Os seguintes números foram observados nas outras unidades: Acre (7%), Amazonas (34%), Pará (35%), Amapá (16%), Tocantins (41%), Maranhão (42%), Piauí (41%), Ceará (38%), Rio Grande do Norte (30%), Paraíba (20%), Alagoas (14%), Sergipe (20%), Bahia (30%), Minas Gerais (29%), São Paulo (33%), Paraná (57%), Santa Catarina (47%), Rio Grande do Sul (51%), Mato Grosso do Sul (34%), Mato Grosso (43%) e Distrito Federal (57%).

Vinte e duas capitais estão fora da zona de alerta. Em destaque, quedas no indicador foram registradas em Fortaleza (60% para 55%) e Belo Horizonte (61% para 56%), que deixaram a zona de alerta intermediário, e também em Curitiba (75% para 65%), Porto Alegre (66% para 61%) e Goiânia (69% para 65%). As cidades do Rio de Janeiro (94%) e de Boa Vista (82%) permanecem na zona de alerta crítico.

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