Com o fechamento do portão do posto fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), feito por comerciantes, taxistas e caminhoneiros brasileiros, desde o dia 9 de setembro, moradores e empresas da região 9 em Lethem, começaram a sentir falta da mercadoria brasileira.
O protesto tem feito subir o preço das mercadorias em Lethem de 50% a 150% na última semana, segundo informações repassadas pela imprensa local.
Moradores relatam que aproximadamente $ 100 milhões de dólares em mercadorias estão agora paradas devido ao fechamento da fronteira. Essas mercadorias correm o risco de avaria e incorrem em despesas todos os dias em que ficam carregadas nos caminhões.
Autoridades roraimenses têm tentado um acordo para reabrir a fronteira, mas a Guiana está obstinada e alega receio devido ao aumento de casos de Covid.
Devido à legislação brasileira, estrangeiros podem entrar no país em algumas circunstâncias, mas isso não vale para o contrário.
Os manifestantes brasileiros dizem que isso é injusto e bloqueiam o caminho de caminhões com destino à Guiana há cerca de duas semanas.
Próximo à ponte do rio Tacutu, brasileiros protestam em busca de um acordo transfronteiriço com o governo da Guiana. E lamentam o fato de a fronteira estar fechada para viagens há mais de um ano, sem expectativas de reabertura.
Há informações de que uma nova ação de protesto está planejada por Guianenses para hoje, quinta-feira, 23.
Diante de todas essas ocorrências, os moradores de Lethem estão planejando pressionar o governo da Guiana a agir rapidamente a fim de evitar uma crise humanitária na região.