Integrantes do projeto "Cabelos de Prata", no carnaval 2020. Foto: arquivo/PMBV

Mais de 3 mil crianças, jovens e idosos atendidos pelos projetos sociais do município retornam nesta segunda-feira (25) às atividades presenciais, paralisadas desde o início da pandemia. Uma cerimônia no Teatro Municipal marcou este momento, além de recepcionar os 300 novos integrantes.

Por quase dois anos, os projetos seguiram remotamente com atividades diversas, oficinas e cursos profissionalizantes. Agora que a vacinação avançou, houve uma redução no número de casos e óbitos, a prefeitura retoma com todos os cuidados, adotando o sistema escalonado, alternando os grupos diariamente.

O prefeito Arthur Henrique celebrou o retorno das atividades dos projetos, destacando o compromisso do município de seguir com cada um deles. Tanto que nesse ano, a prefeitura ampliou o número de vagas e os valores das bolsas concedidas aos integrantes.

“Os projetos sociais nunca pararam. Durante a pandemia, mantivemos o atendimento remoto e as bolsas. Durante esse ano, tivemos a oportunidade de aumentar os valores, num período mais crítico da pandemia. Tivemos o compromisso de seguir com os projetos, que sempre teve um reconhecimento grande nas gestões da ex-prefeita Teresa Surita. Estão entrando 300 novos integrantes, totalizando hoje 3 mil atendimentos dentro da prefeitura”, disse o prefeito Arthur Henrique.

Os projetos são: Crescer, Dedo Verde, ArtCanto, Rumo Certo, Conviver e Cabelos de Prata. Uma forma da gestão tirá-los da ociosidade, envolvendo-os em oficinas profissionalizantes, atividades de conscientização ambiental, aulas de musicalização, estágios e atividades de lazer e convivência.

Para Dhully Pereira, 15 anos, fazer parte do Rumo Certo é a oportunidade de ingressar cedo ao mercado de trabalho. “A ansiedade é grande. É um novo desafio, onde vamos  desenvolver, conhecer pessoas novas e aprender uma profissão. Entrar no projeto representa o início da minha carreira profissional, e uma forma de me despertar para o que eu pretendo seguir no futuro”, disse.

É na oficina de Violões do ArtCanto que o adolescente Jhoneny Kauan, 11 anos,  pretende aperfeiçoar o que ama: tocar violão. “Eu pretendo evoluir com o projeto. Tocar violão é algo que tenho muito interesse de aprender e agradeço muito pela oportunidade”, disse.

Projetos

Cabelos de Prata:Voltadas às pessoas acima de 60 anos, o projeto contribui no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e no fortalecimento dos vínculos familiares, do convívio comunitário e na prevenção de risco social. Hoje 942 idosos participam, sendo que 709 são bolsistas e recebem R$ 300 mensais.

ArtCanto: O projeto promove a educação musical com acompanhamento social e pedagógico para crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos. O projeto ensina a prática do canto coral infantojuvenil, música popular brasileira, erudita e regional. São 182 integrantes que ganham bolsa de R$ 230 mensais, e outros 135 integram o IBVM. A novidade é a Oficina de Violões que se inicia com 32 novos integrantes.

Dedo Verde: Tem suas ações focadas na proteção social com ações educativas e ambientais, de saúde e atividades recreativas. Os 200 integrantes são agentes ambientais e têm entre 14 e 17 anos. Recebem R$ 230 mensais. Nas oficinas aprendem sobre produção de mudas frutíferas, medicinais, ornamentais, paisagismo, jardins, hortas urbanas e compostagem.

Projeto Crescer: No projeto os jovens ocupam o tempo livre em oficinas profissionalizantes e atividades de geração de renda, culturais, esportivas e de lazer. São 257 adolescentes e jovens com idade entre 15 e 21 anos. Recebem bolsa de R$230 mensais.

Rumo Certo: Os jovens exercem suas atividades de estágio em áreas administrativas de oito órgãos públicos, instituições conveniadas e secretarias municipais. Hoje são 156 adolescentes de 15 a 17 anos que passam por uma formação educacional e preparação para o mercado de trabalho. Recebem mensalmente uma bolsa de R$ 500.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (Conviver): É um programa do governo federal, desenvolvido pelos Cras. É uma das portas de entrada aos demais projetos sociais. Seu foco é a oferta de atividades de convivência e socialização, de modo a fortalecer vínculos e prevenir situações de exclusão e risco social. Hoje 1.215 crianças entre 7 e 17 anos são atendidas. 

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