Cidade da Polícia Civil de Roraima. Foto: Arquivo/Secom-RR

Uma investigação da Polícia Civil levou a Justiça a condenar H. F. M. R, de 26 anos, vulgo “Lobão”, pelos crimes de roubo e estupro. Ele foi condenado a pena de 18 anos e nove dias de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. A sentença condenatória em desfavor de H. F. M. R, foi proferida pelo juiz Daniel Damasceno Amorim Douglas.

O crime ocorreu em uma residência no bairro Cidade Satélite, no dia 3 de maio deste ano. De acordo com informações prestadas pela delegada titular do 3º DP, que presidiu o inquérito, Simone Arruda, o acusado entrou na casa da família, que estava dormindo. A mulher relatou que foi acordada pelo acusado no seu quarto, alisando a sua perna e apontando uma arma de fogo, e disse que ela deveria ficar em silêncio e que queria dinheiro.

“O acusado trancou o esposo da vítima no banheiro, e sob forte ameaças, mediante uso de arma de fogo, a obrigou a manter relações sexuais com ele, e se não fizesse faria com sua filha e mataria seu esposo. As crianças, estavam em um quarto ao lado do casal”, disse a delegada.

Ainda segundo a delegada, o homem roubou três aparelhos de telefones celulares, dois relógios e um Chromecast, além da quantia R$ 2 mil. Ao sair da casa, pegando um porta-retratos, ameaçou o casal dizendo que se o caso chegasse ao conhecimento da Polícia, ele retornaria à casa, pois conhecia a todos.

Simone Arruda enfatizou que assim que tomou conhecimento do crime, através do registro do Boletim de Ocorrência e determinou imediatamente que fossem iniciadas as diligências no intuito de identificar o suposto autor e a motivação do crime.

“Assim que nossos agentes deram início as diligências conseguimos localizar um dos celulares roubado, e identificamos com quem estava o aparelho. Ao ser conduzida à delegacia, essa pessoa informou que apenas estava consertando o aparelho, mas indicou quem teria contratado o serviço”, disse a delegada.

Arruda declarou que após identificar o suspeito ele foi conduzido até a delegacia, e durante o interrogatório H. F. M. R, confessou ter cometido o roubo, mas negou ter cometido o estupro. Porém ele foi reconhecido pelas vítimas. A delegada representou pela prisão preventiva de H. F. M. R, que foi deferida no dia 21 de junho, e no dia 26 do mesmo mês ele foi preso.

“Em 17 dias realizamos inúmeras diligências, muitas delas confrontadas com os laudos periciais e concluímos nosso trabalho com êxito, e encaminhamos o inquérito ao Ministério Público que ofereceu denúncia à Justiça.

Ainda segundo a decisão da justiça, foi negado a H. F. M. R, o direito de recorrer da condenação em liberdade. “Com a condenação deste infrator, temos o sentimento do dever cumprido. Toda a equipe da Polícia Civil que se mobilizou para esclarecer o crime está de parabéns, pois entendemos que valeu o esforço e a Justiça foi feita”, destacou a delegada.

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