Deputada federal Joênia Wapichana. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Revista Marie Claire destacou a atuação em relação à defesa dos Direitos Humanos da deputada federal por Roraima, Joênia Wapichana (Rede). A publicação a coloca entre as sete mulheres que fizeram a diferença no Brasil nesse sentido.

A reportagem de Humberto Tozze ainda traz nomes como a bioquímica Maria da Pena, cuja história de violência doméstica serviu de base para a criação da lei de proteção à mulher e outros nomes fortes na luta da defesa pela garantia de direitos, como Débora Diniz, Amelinha Teles, Conceição Evaristo, Sueli Carneiro e Indianarae Siqueira.

Veja um trecho da reportagem, que pode ser acessada clicando aqui.

Joenia Wapichana da comunidade indígena Truaru da Cabeceira, região do Murupu, de Boa Vista (RR) foi a primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal no país, pelo partido Rede Sustentabilidade.

Contudo, sua trajetória impressiona desde o ponto de partida. Em 1997 formou-se em direito pela  Universidade Federal de Roraima (UFRR) e então passou a oferecer assistência jurídica pelo Conselho Indígena de Roraima – CIR. Levou sua luta pelo meio ambiente e pelos povos indígenas para fora do país, participando até mesmo de discussões na ONU sobre a Declaração dos Direitos Humanos da ONU. E em 2004 foi até a Comissão Interamericana de Direitos Humanos denunciar violações de direitos humanos contra os povos indígenas.

Em 2008, participou de um momento emblemático, quando realizou uma sustentação oral no STF pela demarcação das terras em Raposa Serra do Sol, em Roraima. Mais uma vez, foi a primeira indígena a falar na mais alta corte do país. No fim de 2018 tornou-se uma das vencedoras da 10ª edição do Prêmio das Nações Unidas de Direitos Humanos.

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