Foto: divulgação PCRR
A ossada humana encontrada no dia 15 de fevereiro deste ano, na área do Anel Viário, foi identificada como sendo de Laedyson da Silva de Castro, desaparecido em 24 de dezembro de 2020. A identificação foi realizada por peritos do IML (Instituto de Medicina Legal) que atuam no Laboratório de Antropologia Forense, Odontologia Legal e Anatomia.
No último dia 15 foram encontrados ossos humanos e um corpo esquartejado, em adiantado estado de putrefação. No dia 18, na mesma região, foi encontrada a cabeça que supostamente pertencia ao corpo esquartejado. Desde então, os Peritos Odontolegistas vinham trabalhando para identificar as vítimas.
Através do método de análise comparativa das arcadas dentárias, os peritos constataram que os ossos encontrados pertenciam a Laedyson da Silva de Castro, desaparecido desde 2020. Já a cabeça foi identificada como sendo de Jeovanne Eduardo da Silva Braga, desaparecido no último dia 6.
A diretora do IML, Marcela Campelo, ressaltou que a documentação odontológica fora fundamental para que os Peritos Odontolegistas pudessem elucidar ambas as identificações.
O Perito Odontolegista que realizou o trabalho de identificação de um dos corpos, doutor Gilberto Carvalho, destacou que o prontuário odontológico tem o registro de todos os procedimentos clínicos realizados no paciente quando em vida e que serve como meio confiável para a identificação humana.
“Cada dente conta uma história, mesmo aquele que não passou por uma intervenção clínica, pois descreve uma anatomia dental única”, relatou Carvalho.
Quanto ao corpo esquartejado encontrado no dia 15, a diretora do IML informou que ainda está em processo de identificação, e até o momento não há como afirmar se pertence ou não a Jeovanne Eduardo da Silva Braga, cuja cabeça já foi identificada.
“Esse trabalho é complexo e demanda tempo. Por exemplo, a identificação da vítima Laedyson da Silva de Castro foi possível graças ao trabalho que o IML já vinha realizando, que é a construção de um banco de dados de pessoas desaparecidas através da descrição feita pelos familiares. Desta forma foi realizado o cruzamento dos dados recebidos pelos familiares e os dados coletados após a morte, positivando a identificação da vítima. É uma resposta da ciência, do IML, da Polícia Civil aos familiares que há dois anos peregrinam para localizar seu ente querido”, disse a diretora.

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