Simone Tebet é ministra do Planejamento do governo Lula. Foto: arquivo/ Agência Senado.

A eleição presidencial deste ano deverá ter o menor número de candidaturas femininas desde 2002. Daquele ano em diante, pelo menos duas mulheres fizeram campanha para ocupar a Presidência. Neste ano, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) é a única política pré-candidata à presidência.

Pesquisas eleitorais divulgadas neste ano listaram cerca de 12 nomes de pré-candidatos a presidente, incluindo Tebet. A senadora, no entanto, ainda não apareceu com mais de 2% das intenções de voto nos levantamentos divulgados até agora.

A baixa popularidade – ainda que momentânea – e o fato de Tebet provavelmente ser a única candidata à Presidência em 2022 destoam das corridas eleitorais de anos anteriores.

Em 2006, por exemplo, Ana Maria Rangel (PRP) e Heloísa Helena (Psol) disputaram a eleição presidencial. Heloísa Helena, aliás, teve quase 7% dos votos válidos e, com isso, consolidou-se como uma política de relevância nacional, chegando a ser especulada como candidata a presidenta também em 2010 –acabou candidatando-se ao Senado por Alagoas.

Na eleição seguinte, em 2010, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) disputaram a eleição. Marina obteve 19,3% dos votos no primeiro turno; e Dilma, quase 47%. Ela acabaria eleita no segundo turno, tornando-se a primeira mulher presidenta do Brasil.

Em 2014, Dilma reelegeu-se disputando a eleição contra Marina (já no PSB) e Luciana Genro (Psol), além de candidatos homens.

Marina também foi uma das duas candidatas a presidenta da eleição de 2018, ao lado de Vera (PSTU). A ambientalista disse que é ruim para o país que Tebet seja a única mulher disposta a disputar esta eleição presidencial, até o momento.

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