Foto: Jackson Souza / PMBV / Arquivo

O presidente do Conselho Regional Engenharia e Agronomia de Roraima (Crea), Wolney Parente, reafirmou na tarde desta terça-feira (4) que as empresas atuantes na fiscalização eletrônica de trânsito em Boa Vista não estavam regularizadas até 2018. A informação foi dada em audiência pública na Assembleia Legislativa.

O engenheiro agrônomo já havia falado sobre o assunto em entrevista a outro veículo de comunicação, ainda em julho passado. Nesta terça-feira, o presidente do Crea foi um dos ouvidos no encontro que falou sobre a fiscalização eletrônica de trânsito na capital.

Durante a audiência, ele garantiu que as empresas não tinham o registro necessário para a execução dos trabalhos. No entanto, o secretário municipal de Segurança Urbana e Trânsito, Raimundo Barros, as empresas estavam regularizadas. “Não houve infração aplicada com irregularidade”, alegou.

A audiência durou mais de quatro horas com uma discussão carregada contra a quantidade de pardais em Boa Vista. Vereadores e deputados presentes no plenário garantiram que a fiscalização eletrônica não contribui com a redução de acidentes, apenas arrecadam multas diante a um estado de crise financeira.

Ao final do debate, o deputado Coronel Chagas (PRTB), presidente da Comissão Especial criada para deliberar sobre a legalidade e possíveis excessos na implantação de equipamentos eletrônicos de controle de velocidade instalados na capital, anunciou que todos os dados coletados e apresentados no encontro deverá ser enviado ao Tribunal de Contas do Estado.

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