Morreu na tarde deste domingo (17) em um hospital particular de Manaus – AM, em decorrência de problemas cardíacos, o jornalista Vandré Fonseca. Durante duas semanas a equipe médica buscou a recuperação por meio de métodos cardiológicos tradicionais, como cirurgias e um exame de cateterismo, mas não foi possível. Vandré teve um infarto no dia primeiro de fevereiro e foi submetido aos procedimentos clínicos cabíveis. No último dia 13, foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e induzido ao coma. A morte cerebral foi constatada pelo Hospital Prontocor neste domingo (17).
Com uma trajetória de mais de 20 anos de profissão, Vandré se consagrou como um dos principais nomes do telejornalismo da região Norte do país. A maior parte da carreira foi dedicada à Rede Amazônica (grupo de afiliadas Globo), onde esteve como repórter, editor, apresentador e chefe de redação em Roraima e no Amazonas.
Com um faro apurado para grandes notícias, Vandré dedicou os últimos dois anos à internet, onde escreveu e denunciou sobre aquilo que mais lhe apetecia: a Amazônia. Nascido em São Paulo, formado pela Faculdade de Jornalismo da Casper Líbero, na capital paulista, Vandré chegou em Roraima recém-formado e por aqui fez história. Poucos anos depois, foi convidado pela emissora para assumir o cargo de repórter em Manaus.
Participou de coberturas históricas na região, dentre elas a Copa do Mundo de 2014, onde fez sua primeira aparição no maior telejornal do país: o Jornal Nacional. Além disso, era uma referência em coberturas ao vivo e pelo texto objetivo e coerente, assim como o foi em sua trajetória profissional. Era querido por amigos e colegas de trabalho e, além do talento, ficou conhecido pelo temperamento forte e sincero.
Vandré não teve filhos e deixa viúva a médica veterinária Rob Mesquita. Era filho da professora universitária Teresinha Fonseca.
