O Tribunal do Júri condenou a 35 anos de prisão Domingos Macedo Brito Filho, conhecido como “Domingão”, pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver das vítimas Deyslon Dylan Soares de Lima e Ítalo Pereira. O Ministério Público de Roraima foi o autor da denúncia.
O crime ocorreu em 11 de dezembro de 2017 em uma chácara localizada na região do Monte Cristo, quando o réu matou, a pauladas, os primos Deyslon e Ítalo, ambos de 17 anos.
De acordo com a denúncia, Ítalo havia trabalhado na chácara de Domingos e não tinha recebido corretamente pelo serviço e, diante do fato, furtou uma geladeira e o fogão do local.
No dia do crime, a dupla foi até a propriedade para, supostamente, furtar alguns porcos e foi flagrada por Domingão, que os matou. No início de janeiro de 2018, as ossadas das vítimas foram encontradas dentro de um poço artesiano durante as buscas realizadas na propriedade.
Domingão já havia sido condenado, em 2001, a 76 anos de prisão pela morte de quatro pessoas da mesma família no episódio conhecido como “Chacina do Pintolândia”, ocorrido em 1996. Na ocasião da morte dos dois adolescentes, fazia sete anos que Domingão cumpria pena no regime semiaberto.
A acusação foi sustentada pelo Promotor de Justiça do Tribunal do Júri, Igor Naves, que salientou a importância da condenação do réu. “O Ministério Público está sempre em busca da justiça, especialmente em crimes que envolvem tamanha brutalidade, como este.
