O governo federal distribuiu 440,5 mil comprimidos de cloroquina para Roraima desde o início da pandemia. A informação foi dada nesta quinta-feira (13) pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, durante audiência virtual aos parlamentares da comissão mista da Câmara Federal que acompanha a situação do coronavírus no Brasil.

O estado foi quarto que mais recebeu comprimidos do medicamento, ficando atrás de São Paulo (686 mil), Pará (539 mil) e Alagoas (442 mil). A cloroquina é recomendada para prevenção ou tratamento à malária, doença com alta incidência no estado.

Pazuello fez um panorama dos gastos para iniciativas próprias e repasses a estados para ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Em todo o país, o medicamento, de eficiência não comprovada e com alto risco para a saúde, foi distribuído em larga escala no país: foram 5,3 milhões de comprimidos.

O protocolo definido pelo Ministério da Saúde, em maio sugere que a prescrição do medicamento fique sujeita a critério médico, requerendo a vontade declarada do próprio paciente. Antes, a cloroquina estava sendo usada apenas para pacientes hospitalizados ou que assinem um documento reconhecendo que o tratamento é experimental e tem efeitos colaterais.

No início de julho, o Roraima 1 mostrou que uma missão conjunta feita pelo Ministério da Saúde, Ministério da Defesa e da Fundação Nacional do Índio (Funai) distribuiu  comprimidos de cloroquina para as terras indígenas Yanomami e Raposa Serra do Sol.

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