Foto: Aldenio Soares

O Tribunal do Júri condenou, nessa segunda-feira, 22 de novembro, os réus Jefferson Kairon Lima da Silva, vulgo “Delas” e Vitor Renan Kams, vulgo “13”, acusados pela participação na morte do adolescente, Josué Oliveira da Silva, ocorrida em julho de 2019. Na época, o caso gerou comoção social pelo fato de a vítima ter transtornos mentais.

No julgamento, os jurados acolheram os pedidos do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) e condenaram Jefferson Kairon a 18 anos e 3 meses de reclusão e Vitor Renan a 21 anos e 10 meses, em regime fechado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e Crime de Organização Criminosa.

Durante a sessão, os jurados também acompanharam o MPRR e absolveram o réu V.L.S.M por falta de elementos que comprovassem o envolvimento direto no crime.

Segundo as investigações, Josué Oliveira foi submetido a “julgamento” no “Tribunal do crime”, sob a falsa justificativa de que pertencia a uma facção rival. Diversas mensagens, inclusive um vídeo, descreviam a ação criminosa do grupo.

O corpo da vítima foi encontrado degolado numa área de lavrado próximo a um balneário conhecido como Urubuzinho, localizado no entorno do Anel Viário, na rodovia RR-205.

Novo julgamento está marcado para esta quarta, 24 de novembro

De acordo com o Promotor de Justiça, Diego Oquendo, nesta quarta-feira, 24 de novembro, os réus William dos Santos Furtado e Kellson Myler Marques Sabino vão a julgamento por envolvimento no mesmo crime.

“A vítima, em verdadeiro ato de desumanidade e crueldade, foi, de maneira brutal, assassinada por criminosos. É papel do Ministério Público, para além de garantidor da ordem jurídica, buscar, nessas situações, levar um pouco de conforto e de justiça aos familiares da vítima e à sociedade”, destacou o Promotor.

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