Foto: divulgação

A Funai reconheceu, em ofício ao Ministério Público Federal (MPF), que o WhatsApp foi utilizado por lideranças religiosas para disseminar fake news sobre vacinas contra a COVID-19 em aldeias indígenas da amazônia. Segundo uma denúncia apresentada ao MPF, a desinformação em questão mencionava que quem era imunizado recebia o implante do “número da besta”.

A influência de missionários religiosos por meio de notícias falsas foi levantada em um ofício encaminhado ao MPF pela Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas (FPMDD) da Câmara dos Deputados, representada pela deputada federal Joênia Wapichana (Rede). O documento foi enviado à Procuradora da República, Eliana Peres Torelly de Carvalho, em março de 2021.

A FPMDD aponta que as fake news estariam sendo espalhadas por pastores evangélicos. Dentre os boatos, estão o de que a vacina “transformaria a pessoa em um animal, em um homossexual” ou ainda implantaria um chip com o ‘número da besta”.

 

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