Foto: Divulgação/PM

Acidentes aéreos como o que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas no último dia 5 têm sido cada vez mais recorrentes em Roraima, de acordo com dados do Painel Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) analisados pela agência Fiquem Sabendo, especializada em dados via Lei de Acesso a Informação. Com base nos dados, o número é o maior em quatro anos.

Conforme o painel, houve cinco acidentes neste ano até o dia 29 de outubro, data mais recente na série histórica disponível. É a maior quantidade desde 2017, considerando o mesmo período de janeiro a outubro para cada ano. Há quatro anos, foram registrados sete acidentes no mesmo período.

A maior parte dos acidentes este ano no estado ocorreu em áreas de garimpo ilegal. No mês passado, um piloto de 38 anos morreu após o avião em que ele estava cair em uma área de garimpo clandestina, em Alto Alegre, ao Norte de Roraima.

Em outra ocorrência, um avião de pequeno desapareceu após cair em uma área de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, no município de Iracema. A bordo da aeronave estavam o piloto Cristiano Nava da Encarnação, de 32 anos, o mecânico de aeronave Wallace Gabriel Lopes, de 24 anos, e um terceiro homem, de 46 anos, que ainda não foram encontrados.

Além de Roraima, outros cinco estados tiveram alta nos registros de acidentes aéreos no último ano: Bahia, Mato Grosso, Goiás, Pará, e Minas Gerais – estado em que aconteceu o acidente que matou Marília Mendonça.

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